De acordo com o pesquisador, antes mesmo da Renascença, movimento iniciado na Itália no século XIV, influenciando todos os demais países da Europa, às cerâmicas com padrões gráficos sofisticados já eram produzidos no Marajó e nas regiões de Manaus e Santarém – esta talvez tenha sido a cidade brasileira mais antiga com origens pré-colombianas.
O então deputado Carlos Martins ao longo de todo seu mandato sempre se preocupou com a valorização da cultura paraense. Em 2009, Carlos Martins teve aprovada a lei que declara como patrimônio artístico e cultural do Estado do Pará, a cerâmica tapajônica. Para ele, é importante o reconhecimento, valorização e preservação de um dos mais antigos vestígios dos povos pré-históricos da Amazônia. "Considero a arte tapajônica um ícone da cultura paraense. Esta arte, com quase seis mil anos, apresenta fidelidade aos traços da nossa cultura. Além disso, não pode ser abandonada, tem que ser preservada e prestigiada", destacou. A lei é uma maneira de garantir o reconhecimento da arte tapajônica. A reportagem também focou a devastação que a floresta Amazônica está passando e alerta sobre o perigo de destruição do passado e do futuro dos povos amazônicos.
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